TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO AMBULATORIAL EM PACIENTE HIPERTENSO: RELATO DE CASO

Resumo

O estudo foi realizado com objetivo de avaliar os efeitos benéficos do tratamento fisioterapêutico ambulatorial em um paciente hipertenso, com 38 anos de idade, do sexo masculino, sedentário e obeso. Antes do tratamento o paciente foi submetido à avaliação fisioterapêutica para hipertensos, sendo avaliado valores da pressão arterial (PA), índice de massa corpórea (IMC), pressões respiratórias máxima (PEmax e PImax), teste de caminhada de seis minutos (TC6) e questionário de qualidade de vida SF-36. Foi proposto um tratamento baseado em reabilitação cardiovascular, com freqüência cardíaca de treino pela equação de Karvonen, com percentual de treinamento 60% e 70%. O tratamento foi realizado três vezes por semana, com duração de 60 minutos a sessão, durante quatro meses. Após quatro meses, realizou-se a reavaliação com as mesmas medidas e testes do protocolo inicial. Na reavaliação observou-se diminuição da pressão arterial permanecendo dentro da normalidade. O peso, IMC, relação abdome-quadril e as medidas de pregas cutâneas diminuíram, nas pressões respiratórias máximas melhoraram significativa atingindo valores próximos ao previsto para idade. No TC6 também houve um aumento em relação à distância prevista. De acordo com os resultados do Questionário SF-36 ocorreram melhoras nas dimensões de capacidade funcional, estado geral de saúde e vitalidade. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que a proposta do tratamento fisioterapêutico ambulatorial em paciente hipertenso possui respostas benéficas em relação as variáveis observadas, tendo como maior conseqüência à melhora na qualidade de vida.