O consumo de psicofármacos pelos estudantes de medicina

Autores

  • Amanda Arioli da Costa Silva Departamento de Medicina, Centro Universitário de Adamantina, Adamantina, SP, Brasil
  • Larissa Chideroli Ferrari Departamento de Medicina, Centro Universitário de Adamantina, Adamantina, SP, Brasil
  • Lívia de Vasconcelos Junqueira Machado Departamento de Medicina, Centro Universitário de Adamantina, Adamantina, SP, Brasil
  • Maria Clara Fatinansi Altrão Departamento de Medicina, Centro Universitário de Adamantina, Adamantina, SP, Brasil
  • Guilherme Dias Bonadirman Departamento de Medicina, Centro Universitário de Adamantina, Adamantina, SP, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.29327/2272174.6.1-7

Palavras-chave:

Psicofármacos, ansiedade, depressão, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, estudantes de medicina

Resumo

Objetivo: Este artigo teve como objetivo analisar o uso de psicofármacos com enfoque em ansiolíticos, antidepressivos e psicoestimulantes, que tratam respectivamente transtorno de ansiedade, depressão e transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, utilizados por alunos de medicina, que tende a ser um dos cursos que mais está relacionado ao aumento da utilização de tais drogas, principalmente pela alta carga horária exigida e pressões cotidianas. Métodos: Foi realizada uma revisão de literatura baseada em estudos nacionais e internacionais de forma sistemática, a fim de verificar o consumo de psicofármacos pelos acadêmicos de medicina. A pesquisa bibliográfica utilizou como bases de dados: Pubmed, Scielo, UpToDate e Google Acadêmico, foram selecionados artigos publicados nos últimos vinte anos. Resultados: As doenças psiquiátricas predominantes nos estudantes de medicina são depressão e ansiedade, além de terem uma identificação elevada com o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. Com isso, à automedicação com antidepressivo, ansiolítico e psicoestimulante nessa população acontece de forma indiscriminada devido à vários fatores, sendo o fácil acesso, o principal. Conclusão: O desfecho dessa revisão mostra que, além do aumento dos transtornos psiquiátricos nessa classe de estudante, houve um aumento da automedicação de forma indiscriminada, sendo perceptível a relevância de abordarmos e alertarmos sobre o tema.

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Publicado

26/06/2024

Como Citar

Silva, A. A. da C., Ferrari, L. C., Machado, L. de V. J., Altrão, M. C. F., & Bonadirman, G. D. (2024). O consumo de psicofármacos pelos estudantes de medicina. Revista OMNIA Saúde, 6(esp.), 36–42. https://doi.org/10.29327/2272174.6.1-7

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