N-ACETILCISTEÍNA E HIDROCORTISONA NO MANEJO DA SEPSE
UMA REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.29327/2272174.6.1-26Palavras-chave:
Sepse, Hidrocortisona, Corticosteróides, N-Acetilcisteína, TratamentoResumo
A sepse é caracterizada como uma síndrome de disfunção orgânica capaz de evoluir o quadro para choque séptico ou não e está associado a uma alta taxa de morbi-mortalidade. A ampliação da conscientização sobre essa síndrome e sua importância para um tratamento eficaz, contribuiu para o desenvolvimento da diretriz pela Surviving Sepsis Campaign, melhorando a terapêutica da doença e melhor prognóstico para o paciente. Além destes, existem estudos incluindo uso de outras drogas, como hidrocortisona e N-Acetilcisteína que apesar de serem controversas, podem melhorar o estado clínico do paciente em vários aspectos quando adicionadas corretamente. Neste contexto, o presente estudo consta de uma revisão bibliográfica integrativa por meio dos descritores em saúde “Nacetilcisteína”, “hidrocortisona” e “sepse”, em língua inglesa e portuguesa, utilizando as bibliotecas virtuais Pubmed, Scielo e Google Acadêmico. O diagnóstico precoce e um tratamento adequado, com posologia e dose correta pode alterar o prognóstico do paciente e diminuir as chances para evolução do choque séptico.Com relação a hidrocortisona, o uso da droga por mais de 7 dias não interferiu na mortalidade na dose de 200 mg/dia, mas melhorou os desfechos secundários como, por isso sua dose recomendada é pela diretriz é de 200-300 mg/dia em doses fracionadas de seis em seis horas, ou de oito em oito. Ademais a NAC, apesar de seus efeitos antiinflamatórios, antioxidantes e algum potencial bacteriostático não foram evidenciados impacto na mortalidade após o uso dessa droga em pacientes da terapia intensiva quando administrados precoce ou tardiamente.