PREVALÊNCIA DE ESTRESSE E DE SUAS FASES EM CARDIOPATAS FREQUENTADORES DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO CARDÍACA
Palavras-chave:
Fisioterapia, Educação Física, PsicologiaResumo
O estresse na área da saúde pode ser definido como: o resultado inespecífico de qualquer demanda sobre o corpo seja de efeito mental ou somático. O excesso de estresse, seja por grande intensidade ou duração do agente estressor, pode produzir diversas alterações a qualquer nível endócrino-imune e gerar complicações cardiovasculares agudas. Portanto, os objetivos deste estudo foram verificar a prevalência de estresse em cardiopatas frequentadores de um programa de reabilitação cardíaca, assim como verificar em qual fase de estresse (alerta, resistência e exaustão) os indivíduos estressados se encontram. Foram avaliados 35 pacientes cardiopatas, sendo que entre eles 17 eram homens e 18 mulheres. Tal grupo apresenta a média de idade de 66,97±9,07 anos, peso de 76,15±12,84 Kg, altura de 1,61±0,09 m, e do Índice de massa corporal (IMC) de 29,24±4,70Kg/m². Todos os voluntários tiveram suas medidas antropométricas avaliadas por meio da balança Welmy® e estadiômetro da marca Sanny-Brasil®, e responderam ao Inventário de Sintomas de Stress para Adultos (ISSL) (Lipp, 2000). Esse questionário foi validado no Brasil e permite identificar a presença do estresse, a fase de estresse (alerta, resistência ou exaustão) e se há prevalência de sintomas físicos ou psicológicos. A análise dos dados foi feita de forma descritiva. Entre os 35 indivíduos avaliados, 26 (75,28%) foram classificados como estressados; 4 (15,38%) deles estão em fase de alerta, 13 (50,00%) na fase de resistência e 9 (34,62%) na fase de exaustão. Tendo em vista a alta prevalência de estresse, verifica-se a grande importância de orientar essa população, buscando reverter e diminuir a incidência desse fator de risco.
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