Estudo do comportamento da força e hipertrofi a muscular diante das alterações estruturais e neurais, após 24 semanas de treinamento em circuito e treinamento parcelado.

Autores

  • Carlos Alberto Gomes Barbosa
  • Henrique Luiz Monteiro
  • Gabriela Gallucci Toloi
  • Paulo Henrique Silva Marques de Azevedo

Palavras-chave:

Hipertrofi a Muscular, Força Muscular, Treinamento em Circuito, Treinamento Parcelado

Resumo

A Hipertrofi a Muscular (HM) e Força Muscular (FM) são conseguidas com Treinamento Resistido (TR). A HM se deve pelo estímulo hormonal, metabólico, e fator mecânico; a FM por alterações do sistema nervoso, modifi cações no padrão de recrutamento e na sincronização das unidades motoras e aumento da secção transversa do músculo. O objetivo deste estudo foi comparar os efeitos de HM e FM no Treinamento em Circuito (TC) e Treinamento Parcelado (TP). Foram voluntários dois irmãos gêmeos monozigóticos, identifi cados por Sujeito 1 (S1) e Sujeito 2 (S2), com 18 anos de idade, peso corporal igual de 52,1 Kg, do sexo masculino e experiência de um ano e nove meses em musculação, com dietas idênticas. O teste de 10 repetições máximas foi adotado para determinação da sobrecarga no TR. Medidas de Perimetria (MP) foram realizadas na avaliação inicial, após 12 e 24 semanas do TR. Na 12ª houve a inversão dos métodos; o S1 que realizou exercícios por TP passou a trabalhar outras doze semanas em TC e, vice-versa. O aumento do peso corporal em TC foi de 3,3 Kg (S1) e 3,6 Kg (S2); TP de 0,6 Kg (S1) e 0,8 Kg (S2). A MP no TP foi de 0,63+/-0,57 cm; TC 1,96+/-1,30 cm. As diferenças da MP entre S1 e S2 em TP e TC tiveram resultados signifi cativos para TC: S1 (TP x TC), com aumento de 1,13+/-1,25 cm e S2 (TC x TP) de 1,46+/-1,25 cm. A FM para S1 no TP foi de 10+/-0,07 Kg e TC (S2) 20,23 +/-0,32 Kg. Nas diferenças de FM (TP x TC), TC foi muito superior (10,23+/-0,17 Kg). Para S2 no TP foi de 7,81+/-2,68 Kg e para S1 em TC foi 12,65+/-0,85 Kg. Teste T para p< 0,01. A FM e a HM são dependentes de sobrecargas, volumes/intensidades e esforços/pausas. TC mostrou-se mais efi ciente que TP em FM e HM. TC possibilitou a utilização de maiores sobrecargas, pausas maiores entre os grupos musculares e descansos mais adequados entre as sessões de treinamento.

Biografia do Autor

Carlos Alberto Gomes Barbosa

Mestrando em Fisiologia do Esforço pela Universidade Federal de São Paulo e Escola Paulista de Medicina e professor na FAI

Henrique Luiz Monteiro

Professor Doutor Diretor da Faculdade de Ciências da Universidade Estadual Paulista – UNESP-Bauru e
Professor do Departamento de Educação Física UNESP-Bauru

Gabriela Gallucci Toloi

Universidade Paulista – UNIP
Faculdade Orígenes Lessa – FACOL e professora na FAI

Paulo Henrique Silva Marques de Azevedo

Faculdade Orígenes Lessa – FACOL e
Universidade Federal de São Carlos - UFISCar

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Publicado

09/05/2024

Como Citar

Barbosa, C. A. G., Monteiro, H. L., Toloi, G. G., & Azevedo, P. H. S. M. de. (2024). Estudo do comportamento da força e hipertrofi a muscular diante das alterações estruturais e neurais, após 24 semanas de treinamento em circuito e treinamento parcelado. Revista OMNIA Saúde, 3(3), 19–27. Recuperado de http://omnia.fai.com.br/omniasaude/article/view/636

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