N-ACETILCISTEÍNA E HIDROCORTISONA NO MANEJO DA SEPSE

UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Autores

  • Luana Gomes Departamento de Medicina, Centro Universitário de Adamantina, Adamantina, SP, Brasil
  • Mariana Marangão Bortoleto Departamento de Medicina, Centro Universitário de Adamantina, Adamantina, SP, Brasil
  • Letícia Barroquelo Viana Lopes Departamento de Medicina, Centro Universitário de Adamantina, Adamantina, SP, Brasil
  • Bruno Ambrósio da Rocha Departamento de Medicina, Centro Universitário de Adamantina, Adamantina, SP, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.29327/2272174.6.1-26

Palavras-chave:

Sepse, Hidrocortisona, Corticosteróides, N-Acetilcisteína, Tratamento

Resumo

A sepse é caracterizada como uma síndrome de disfunção orgânica capaz de evoluir o quadro para choque séptico ou não e está associado a uma alta taxa de morbi-mortalidade. A ampliação da conscientização sobre essa síndrome e sua importância para um tratamento eficaz, contribuiu para o desenvolvimento da diretriz pela Surviving Sepsis Campaign, melhorando a terapêutica da doença e melhor prognóstico para o paciente. Além destes, existem estudos incluindo uso de outras drogas, como hidrocortisona e N-Acetilcisteína que apesar de serem controversas, podem melhorar o estado clínico do paciente em vários aspectos quando adicionadas corretamente. Neste contexto, o presente estudo consta de uma revisão bibliográfica integrativa por meio dos descritores em saúde “Nacetilcisteína”, “hidrocortisona” e “sepse”, em língua inglesa e portuguesa, utilizando as bibliotecas virtuais Pubmed, Scielo e Google Acadêmico. O diagnóstico precoce e um tratamento adequado, com posologia e dose correta pode alterar o prognóstico do paciente e diminuir as chances para evolução do choque séptico.Com relação a hidrocortisona, o uso da droga por mais de 7 dias não interferiu na mortalidade na dose de 200 mg/dia, mas melhorou os desfechos secundários como, por isso sua dose recomendada é pela diretriz é de 200-300 mg/dia em doses fracionadas de seis em seis horas, ou de oito em oito. Ademais a NAC, apesar de seus efeitos antiinflamatórios, antioxidantes e algum potencial bacteriostático não foram evidenciados impacto na mortalidade após o uso dessa droga em pacientes da terapia intensiva quando administrados precoce ou tardiamente.

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Publicado

26/06/2024

Como Citar

Gomes, L., Bortoleto, M. M., Lopes, L. B. V., & Rocha, B. A. da. (2024). N-ACETILCISTEÍNA E HIDROCORTISONA NO MANEJO DA SEPSE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. Revista OMNIA Saúde, 6, 169–179. https://doi.org/10.29327/2272174.6.1-26

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