INCIDÊNCIA DE SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DE SÃO PAULO: UMA AVALIAÇÃO REGIONAL (2012-2022)
DOI:
https://doi.org/10.69719/ros.v7iesp..823Palavras-chave:
Sífilis, Sífilis Congênita, Incidência, Epidemiologia, Saúde públicaResumo
Objetivo: estimar a incidência de sífilis congênita em nascidos vivos no Estado de São Paulo por região administrativa no período de 2012 a 2022. Métodos: Os casos notificados de sífilis congênita no período de 2012 a 2022 no Estado de São Paulo foram estratificados por região administrativa e estimada a incidência de sífilis congênita calculando a razão entre o número de casos pelo número de nascidos vivos registrados no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) no mesmo período, multiplicado por 10 mil. Resultados: O ano de 2022 apresentou a maior taxa de incidência média de sífilis congênita no Estado de São Paulo (77,3 casos por 10 mil nascidos vivos). A Baixada Santista apresentou a maior média de incidência (108,0 casos por 10 mil nascidos vivos). A região de Presidente Prudente também mostrou valores elevados, com incidência média de 81,7 casos por 10 mil nascidos vivos. Registro também mostrou uma alta média anual de 79,2 casos por 10 mil nascidos vivos. O pico mais alto foi em 2021, com 161,7 casos, o maior valor registrado neste estudo. Franca e Barretos apresentaram médias anuais de incidência significativamente menores (15,9 e 28,2 casos por 10 mil nascidos vivos, respectivamente). Conclusão: a análise das médias de incidência de sífilis congênita no Estado de São Paulo mostra uma tendência preocupante de aumento, especialmente em regiões como Baixada Santista, Presidente Prudente e Registro, demonstrando que a sífilis congênita persiste como problema de saúde pública e são necessários maiores esforços.
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