VERTIGEM POSICIONAL PAROXÍSTICA BENIGNA E SUA RELAÇÃO COM O DIABETES MELLITUS
DOI:
https://doi.org/10.69719/ros.v7iesp..824Palavras-chave:
Vertigem Posicional Paroxística Benigna, Diabetes Mellitus, Sintoma vestibularResumo
O objetivo deste estudo foi entender a relação entre a Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB) e o diabetes, e suas implicações para o diagnóstico, tratamento e prevenção dessas condições. O Diabetes Mellitus (DM) é uma das doenças crônicas mais prevalentes no mundo e no Brasil. O DM tipo 2 (DM2), frequentemente associado à obesidade nas pessoas com mais de 40 anos e tem como característica a hiperglicemia crônica devido à deficiência na secreção ou ação da insulina. Fatores ambientais, genéticos e comportamentais aumentam o risco de DM2, que tem sido ligado a comprometimentos na função vestibular e no equilíbrio, resultando em quedas frequentes especialmente em idosos. A VPPB é comum em pacientes com DM, caracterizada por episódios de tontura induzidos por movimentos da cabeça e pode afetar significativamente a qualidade de vida ao limitar movimentos e atividades rotineiras. Está associada a comorbidades como hipertensão, osteoporose e dislipidemia. Estudos mostram maior prevalência de VPPB em indivíduos com diabetes, com 46% dos portadores de DM2 afetados em comparação com 37% sem diabetes, e maior prevalência em pessoas com DM1. A relação entre VPPB e diabetes é relevante para estudos devido ao seu impacto significativo na saúde pública, influenciando o diagnóstico, tratamento e prevenção dessas condições. Foi possível concluir por meio dos estudos elencados que as pessoas com diabetes apresentam maior ocorrência de VPPB, além da disfunção vestibular, comorbidades não tão recorrentes como a falta da vitamina D e disfunção da tireoide que também tem relação com sintomas vestibulares e auditivos.
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