TRABALHADOR NOTURNO: QUALIDADE DE VIDA E CAPACIDADE PARA O TRABALHO

Autores

  • Marilza Delpino Zanardo PUC-SP
  • Maria de Fátima Belancieri PUC-SP
  • Edna Maria Severino Peters Kahhale PUC-SP

Palavras-chave:

Qualidade de Vida, Trabalhador Noturno, Capacidade para o Trabalho.

Resumo

Este estudo teve como objetivo identificar a percepção do trabalhador noturno quanto a sua qualidade de vida (QV) e verificar sua capacidade para o trabalho, buscando-se associações entre a QV e a capacidade para o trabalho. Para a coleta dos dados, utilizou-se um questionário sociodemográfico; a Escala de Qualidade de Vida (WHOQOL-Bref) e o Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT). Os resultados apontaram para um perfil em que, a maioria caracteriza-se de adultos jovens masculinos (20 a 39 anos), casados, com escolaridade equivalente ao Ensino Médio, com filhos, tempo de trabalho no período noturno de até oito anos. Em relação a Qualidade de Vida e a Saúde, os trabalhadores as percebem como  boa. Houve uma diferença mínima entre os quatro domínios da Qualidade de Vida, cujo domínio psicológico apresentou uma pequena vantagem sobre os demais. O Índice de Capacidade para o Trabalho foi bom, havendo uma relação entre a qualidade de vida e a capacidade para o trabalho. Não houve diferença entre o sexo masculino e feminino nos quesitos do ICT e WHOQOL-Bref. Os solteiros com filhos apresentaram a categoria ICT melhor que os casados com filhos, porém, os casados com filhos tinham uma qualidade de vida melhor que solteiros com filhos. A questão imposta pela sociedade de que quanto mais você trabalha, melhor você é, em geral, faz com que as pessoas acabem por priorizar a carreira em relação a vários aspectos como a família, as atividades sociais, a saúde e o lazer.

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Como Citar

Zanardo, M. D., Belancieri, M. de F., & Kahhale, E. M. S. P. (2017). TRABALHADOR NOTURNO: QUALIDADE DE VIDA E CAPACIDADE PARA O TRABALHO. Revista OMNIA Saúde, 12(1), 53–67. Recuperado de http://omnia.fai.com.br/omniasaude/article/view/509

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