Estudo do hábito da auto medicação na população universitária de Adamantina (SP)
Palavras-chave:
Automedicação, medicamentos, medicalização da Sociedade, OTC's on the counter (sobre o balcão).Resumo
o hábito de se automedicar pode trazer situações nocivas à saúde, tanto individual quanto coletiva, pois nenhum medicamento apresenta inocuidade. A indicação não habilitada ou a utilização indevida pode causar efeitos adversos, alergias, intoxicações, interações e aumentar resistência bacteriana, no caso dos antibióticos. O objetivo do presente trabalho foi à mensuração do hábito da automedicação em amostra composta por 85 estudantes dos Cursos de Enfermagem e Farmácia da FAI - Faculdades Adamantinenses Integradas, em 2006. Os resultados apontam um grande percentual dos entrevistados fazendo uso deste hábito (considerado pela Literatura especializada deletério), sendo este na ordem de 89%. As principais classes terapêuticas identificadas na população alvo foram: analgésicos (30%), antiinflamatórios (26%), antibióticos (23%), antialérgicos (18%), estimulantes (3%). A influência do Farmacêutico na escolha da medicação foi na ordem de 59,55%. Já o Enfermeiro, influenciou apenas 8,14% dos entrevistados na escolha da medicação. Esses dados confirmam a suspeita de se estar aumentando o consumo de Cristiana Boldoni Gaspar Aluna de Graduação em Odontologia na FAI. medicamentos junto à população mais jovem e intelectualizada. Assim, alguns fatores podem explicar esse fato como o aumento do arsenal terapêutico que tem como conseqüência direta à melhoria na qualidade de vida nas novas gerações, associado às campanhas de marketing promovidas pelas indústrias farmacêuticas.