O consumo de psicofármacos pelos estudantes de medicina
DOI:
https://doi.org/10.29327/2272174.6.1-7Palavras-chave:
Psicofármacos, ansiedade, depressão, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, estudantes de medicinaResumo
Objetivo: Este artigo teve como objetivo analisar o uso de psicofármacos com enfoque em ansiolíticos, antidepressivos e psicoestimulantes, que tratam respectivamente transtorno de ansiedade, depressão e transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, utilizados por alunos de medicina, que tende a ser um dos cursos que mais está relacionado ao aumento da utilização de tais drogas, principalmente pela alta carga horária exigida e pressões cotidianas. Métodos: Foi realizada uma revisão de literatura baseada em estudos nacionais e internacionais de forma sistemática, a fim de verificar o consumo de psicofármacos pelos acadêmicos de medicina. A pesquisa bibliográfica utilizou como bases de dados: Pubmed, Scielo, UpToDate e Google Acadêmico, foram selecionados artigos publicados nos últimos vinte anos. Resultados: As doenças psiquiátricas predominantes nos estudantes de medicina são depressão e ansiedade, além de terem uma identificação elevada com o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. Com isso, à automedicação com antidepressivo, ansiolítico e psicoestimulante nessa população acontece de forma indiscriminada devido à vários fatores, sendo o fácil acesso, o principal. Conclusão: O desfecho dessa revisão mostra que, além do aumento dos transtornos psiquiátricos nessa classe de estudante, houve um aumento da automedicação de forma indiscriminada, sendo perceptível a relevância de abordarmos e alertarmos sobre o tema.