RELAÇÃO DA SUPLEMENTAÇÃO GESTACIONAL DO ÁCIDO FÓLICO E DA VITAMINA D COM O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
DOI:
https://doi.org/10.69719/ros.v7iesp..801Palavras-chave:
Transtorno do espectro autista (TEA), Vitamina D, Ácido fólico, Gestação, SuplementaçãoResumo
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição em que há um déficit permanente na interação social, nos padrões de comportamentos e nos interesses do indivíduo. Diversos são os fatores relacionados com o desenvolvimento do TEA. Recentemente, o envolvimento de carências nutricionais durante a gestação pode contribuir, de forma significativa, com o aparecimento do TEA. Assim, esta revisão integrativa explora a associação entre a suplementação de ácido fólico e a deficiência de vitamina D durante a gestação e o risco de desenvolvimento do Transtorno do Espectro Autista (TEA) nas crianças. Foi realizada uma revisão integrativa que consistiu no levantamento e seleção de artigos científicos e livros, publicados no período de 2001 a 2024 utilizando bases de dados MedLine, PubMed, SciELO, Lilacs e Bireme. Para a realização desta revisão foram utilizados os descritores em português e inglês: “autismo”, “transtorno do espectro autista”, “vitamina D”, “ácido fólico”, “gestação” e “suplementação”. Estes descritores foram unidos pelo operador booleano “e”. Alguns estudos demonstram um efeito protetor do ácido fólico para o TEA, enquanto outros evidenciaram que há um risco aumentado de TEA, sendo ponderadas algumas variações em relação à dosagem, ao momento e à duração da suplementação. Já a respeito da vitamina D materna, sua suplementação está associada ao melhor desenvolvimento cognitivo e diminuição da incidência de TEA na prole. Com base nas evidências avaliadas, concluímos que é importante ressaltar a necessidade de mais estudos para comprovar essa relação.
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